Fisicamente Incapaz
No frio momento angular,
Momento linear de minha alma,
Impulso sinestésico da calma,
No gélido momento de pular.
Sinto raiva, sinto fúria, IRA.
Não sei o que sinto, não saberei,
Se pelo menos soubesse quando morrerei.
Sinto dor, tempo lúcido da mentira.
No movimento circular da razão,
Perco-me na inércia de minha emoção.
Sinto energeticamente potenciável,
Como se gavitacionalmente amável.
Sinto amor, sinto compaixão, PAZ.
Não sei o que faço, nunca sei.
Se pelo menos souber, avisarei.
Sinto calma, lucidez, sinto-me capaz.
Na queda livre da inútil lucidez,
Na variação da energia me entrego.
N’um impulso gaussiano me nego,
Para um momento de extrema avidez.
Sinto-me inútil, incapaz, VORAZ.
Só sei o que faço, sem dó ataco.
Só sei que ataco, não mais o faço.
Sinto-me renovado, momentaneamente audaz.
No impulso magnético da visão,
Perco-me na corrente elétrica mental.
Sinto-me fisicamente elemental,
Sinta a interação violenta da audição.
IRA, PAZ, VORAZ, nunca mais.
MAS... ainda sim fisicamente INCAPAZ.
Um comentário:
Gui... só um comentário... você está estudando física demais cara... é sério... você está usando isso como recurso de linguagem nos seus poemas... e de boa, quando você começa a escrever poemas com física... é como quando eu começo a fazer piadas de jurista... elas demonstram que nós estamos estudando demais... hihihi... fora essa observação, lindo poema!! ;)
beijinhos!!!
PRIMEIRAAAAAA!!
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