segunda-feira, 30 de julho de 2007

Elfos dos Ventos Parte II

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Elfos dos Ventos, A Salvação

Parte II: A Fuga

Minha mala era, sempre, preparada para uma fuga rápida. Estava acostumado com as calorosas buscas por tavernas; ruínas; castelos; enfim, em qualquer lugar. Os meus inimigos, que não eram poucos, tinham essa mania inconveniente. Isso me faz lembrar certas histórias e estórias, como o fim trágico de uns amigos meus, ou as mentiras que contava nas caravanas. Bom, isto não importa. O que realmente importa é que ali estava eu saindo pelas portas dos fundos novamente, indo para o estábulo nos fundos para pegarmos dois cavalos.

O estábulo era com tudo naquela terra, destruído. A Noite Profunda tinha feito seu trabalho no estábulo, diferente da taverna. Ele era simples, apenas um telhado feito para proteger os cavalos da neve, paredes de pedra para manter a temperatura, um pouco de feno, e sete cavalos vivos, dois estavam mortos nos fundos da construção.

Peguei meu cavalo, bom, não exatamente meu. Ele tinha uma coloração branca, naquela época, olhos verdes expressivos e brilhantes. Sua crina reluzente parecia ser tocada pela própria Illiriel, enquanto sua estrutura resistente deveria ser provinda da linhagem do próprio cavalo de Sohvar. Por acaso Lorien não tinha um cavalo, não achei estranho. Disse que o dono do cavalo que ela pegasse não se preocuparia com ter sido roubado.

Pegamos o caminho até Laurin, lá deveríamos encontrar refugio e suporte amigo. Saímos do estábulo montados nas ótimas selas imperiais, que ali estavam, pegamos uma rota para no oeste. Enquanto nos afastamos com mala, cavalos, armas, corpos e almas, o estábulo pegava fogo de maneira misteriosa. Então mais uma vez o teto precioso do local deveria ser reconstruído.

Eu sabia para onde íamos, mas ela não. Na verdade iríamos para o lugar onde meu mais influente inimigo residia, passaríamos dias sob o nariz dele, então seguíramos nordeste até o deserto. Eu simplesmente precisava pegar algumas coisas com um amigo, depois, ninguém consegue chegar ao deserto pelos pântanos da Costa dos Ventos.

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